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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Dilma tenta evitar o desinteresse dos investidores estrangeiros no Brasil


Presidente fez discurso em evento do banco Goldman Sachs, em Nova York.

Jorge PontualNova York, EUA

“Você pode não gostar de quem fez e discordar do contrato, mas ele é cumprido. Acho que isso começou no governo anterior ao do presidente Lula e é uma distinção do Brasil em relação ao resto do mundo". Essa declaração da presidente Dilma Rousseff foi endereçada aos investidores estrangeiros reunidos em um evento do banco de investimentos Goldman Sachs. Foi o último compromisso da presidente durante a visita à Nova York para a abertura da Assembleia Geral da ONU.
O objetivo do governo brasileiro é reverter a tendência de queda do investimento externo na nossa economia. Em 2012, entraram mais de US$ 66 bilhões em investimentos externos. Já o volume previsto para este ano é de US$ 60 bilhões, 10% a menos que no ano passado.
Segundo a agência de notícias Reuters, os investidores estão preocupados com aquilo que é visto como ingerência do governo na economia. Além disso, existe um temor de quebras de contratos com empresas internacionais – o que chegou a ocorrer em países como a Argentina, Bolívia e Venezuela. Por isso, existe uma insistência em garantir que o Brasil é um país que respeita contratos.
Episódios recentes colocaram em dúvida a capacidade do governo de atrair investidores, como o leilão para a concessão da BR-262, que não teve interessados, o adiamento do leilão do trem-bala e, ainda, o fato de gigantes do setor petrolífero terem se ausentado de um leilão do pré-sal.
O ministro Guido Mantega também falou aos interessados em investir no Brasil e bateu na mesma tecla: "Os investidores querem ter certeza de que estão seguros, de que os contratos são sólidos, que as regras não vão ser mudadas. E isto nós podemos garantir"
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